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Mercante diz que Brasil está preparado para a crise.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloisio Mercadante, reforçou o discurso do governo ao dizer, nesta quinta-feira (11), que o Brasil está preparado para enfrentar e se sair bem da crise financeira global, mas cobrou mais inovação por parte das empresas brasileiras.


Em discurso a uma plateia de representantes da construção civil durante o 83º Encontro Nacional da Indústria de Construção, na zona sul de São Paulo, Mercadante disse que o mercado interno é o maior patrimônio do Brasil diante de um cenário internacional "repleto de desafios" e enumerou o que avalia como alguns pontos fortes da economia.


"O Brasil está preparado para esse cenário. Temos 60% a mais de reservas do que tínhamos na última crise. Temos o dobro de depósitos compulsórios dos bancos, não vai faltar dinheiro para o crédito.Temos espaço para baixar os juros", afirmou Mercadante, que mencionou que o país tem muito mais condições e recursos para combater a crise do que países ricos, como os Estados Unidos.


De acordo com Mercadante, o Brasil ainda tem a favor, para estimular a economia, o BNDES e a Caixa Econômica Federal capitalizados para suportar a demanda por crédito e eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que garantirão demanda por obras em infraestrutura."Além disso, temos um empresariado com pós-doutorado em crise e em administrar adversidades".


"A margem de manobra de alguns países diminuiu bastante para enfrentar crise. Os Estados Unidos têm (...) uma taxa de juros que é zero, está no chão. Eles não têm instrumento monetário para sair", disse.
O ministro cobrou dos empresários mais esforço em inovação que, segundo ele, será o grande desafio do futuro. "Tivemos por muitos anos uma cultura passiva em termos de tecnologia. Por muitos anos achamos que inovar era importar uma máquina mais moderna. (...) Temos que rever essa cultura", afirmou o ministro.


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Dilma e governadores do Sudeste prometem se unir e combater miséria

Dilma e governadores do Sudeste prometem se unir e combater miséria
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, a região mais rica do país, tem 2,7 milhões habitantes que ainda vivem na extrema pobreza.

Os governadores dos quatro estados do Sudeste acertaram, nesta quinta-feira (18), com a presidente Dilma Rousseff um compromisso com o plano Brasil sem Miséria. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, a região mais rica do país, o Sudeste, tem 2,7 milhões habitantes que ainda vivem na extrema pobreza.

A presidente foi recebida no Palácio dos Bandeirantes pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin Sudeste e cumprimentou, afetuosamente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ato era multipartidário. Estavam presentes o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, do PSB, o governador do Rio, Sérgio Cabral, do PMDB, e governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que assim como Alckmin é do PSDB. Governo e oposição prometeram se unir no combate à miséria.
“Identifico, aqui, um marco. Ultrapassamos o período de disputas para unir esforços em prol dos que mais precisam do Brasil, senhora presidente”, declarou Geraldo Alckmin.

São Paulo juntou o programa estadual Renda Cidadã com o Bolsa Família, do Governo Federal, em um único cartão. A meta é atender 1 milhão de pessoas com renda abaixo de R$ 70. Rio de Janeiro e Espírito Santo já haviam feito essa unificação. A negociação com Minas está em andamento.

Foi assinado também um acordo com a Associação Brasileira dos Supermercados para compra de produtos de agricultores familiares. E as empresas de eletricidade se comprometeram a usar sua estrutura nacional para ajudar a localizar as famílias de baixa renda sem acesso a programas sociais, pessoas sem meios de procurar o auxílio do governo.

“Não é mais o pobre correndo atrás da ajuda do Estado, é o Estado chegando onde a pobreza está”, garantiu a presidente Dilma Rousseff.

Para Dilma Rousseff, os programas de transferência de renda, ao aumentar o consumo das famílias, fortalecem o Brasil diante da crise financeira na Europa e nos Estados Unidos. “É criar um mercado interno sólido, é ter recursos para enfrentar as turbulências monetárias e financeiras que podem nos atingir”, explicou.

No discurso, a presidente fez uma rápida alusão às demissões e renúncias no governo após acusações de corrupção. Ela disse uma palavra que tem sido muito usada na referência a esses episódios. A palavra "faxina". “Como usa a imprensa, a verdadeira faxina que esse país tem de fazer é a faxina contra a miséria”.


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Governador da Bahia diz que Dilma é mais 'dura' do que Lula.

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse na última quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff (PT) é mais "dura" que o ex-presidente Lula, "mais tolerante" e "palanqueiro". A comparação foi feita durante uma entrevista à Rádio Tudo FM, de Salvador. "O Lula é um grande comunicador, uma liderança de massa, um grande palanqueiro. A Dilma tem uma formação diferenciada, vem muito mais da gestão, é boa de condução, é dura. O sistema dela pode ser que seja um pouco mais bruto do que o sistema do presidente Lula, que, até por ter uma construção mais da política, talvez seja mais tolerante com as coisas e pondere mais", disse Wagner. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O goevernador da Bahia também defendeu as trocas nos ministérios após acusações de corrupção. Para ele, Dilma é "absolutamente intolerante com qualquer coisa malfeita com dinheiro público". Jacques Wagner citou o "faturamento acima do normal" da consultoria que levou Antonio Palocci a pedir demissão da Casa Civil e se disse surpreso com os R$ 20 milhões faturados por Palocci. Sobre Nelson Jobim, único ministro a cair por divergências com Dilma, Wagner criticou o fato de ele ter declarado o voto em José Serra.




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Comércio Exterior

Exportações: US$ 201,916 bilhões (2010)
Importações: US$ 181,638 bilhões (2010)
Saldo da balança comercial: US$ 20,278 bilhões (superavit)
Países que o Brasil mais importou (2009): Estados Unidos (16,1%), China (12,6%), Argentina (8,7%) e Alemanha (7,6%).
Países que o Brasil mais exportou (2009): China (15,8%), Estados Unidos (10,5%), Argentina (8,4%) e Países Baixos (5,3%)
Principais produtos exportados pelo Brasil (2009): minério de ferro, ferro fundido e aço; óleos brutos de petróleo; soja e derivados; automóveis; açúcar de cana; aviões; carne bovina; café e carne de frango.
Principais produtos importados pelo Brasil (2009): petróleo bruto; circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; ulhas em pó, gás natural e motores para aviação.
Organizações comerciais que o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC (Organização Mundial de Comércio)





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Informações, índices e dados da economia brasileira

Moeda: Real (símbolo R$)
PIB (Produto Interno Bruto): R$ 3,675 trilhões (ano de 2010) ou US$ 2,21 trilhões
Renda per Capita (PIB per capita): R$ 16.414,00 ou US$ 9.118, 00 (2009)
Coeficiente de Gini: 49,3 (2008) alto
Crescimento do PIB nos últimos anos: 5,7% (2004), 3,2% (2005), 4 % (2006), 5,7% (2007), 5,1% (2008), - 0,6% (2009), 7,5% (2010)
Força de trabalho: 101 milhões (estimativa 2008)
Inflação: 5,91% (IPCA de 2010)
Taxa de desemprego: 6,7% (2010)
Salário Mínimo Nacional: R$ 545,00 ( a partir de 1º de março de 2007 )


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Tipos de energia consumida no Brasil (dados de 2009):

Petróleo e derivados: 37,9%
Hidráulica: 15,2%
Gás natural: 8,8%
Carvão Mineral: 4,8%
Biomassa: 21,8%
Lenha: 10,1%
Nuclear: 1,4%
*Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de-açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, tabaco, milho, mate.

Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango, carne suína
Principais minérios produzidos: ferro, alumínio, manganês, magnesita e estanho.
Principais setores de serviços: telecomunicações, transporte rodoviário, técnico-profissionais prestados à empresas, transporte de cargas, limpeza predial e domiciliar, informática, transportes aéreos e alimentação.
Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos químicos, veículos, combustíveis, produtos metalúrgicos básicos, máquinas e equipamentos, produtos de plástico e borracha, eletrônicos e produtos de papel e celulose.


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Economia Por Região

Centro-Oeste
Baseia-se principalmente na agroindústria.


Nordeste
Baseia-se normalmente em indústrias, petróleo e agronegócio. Políticas de incentivos fiscais levaram várias indústrias para a região. O turismo é bastante forte.


Norte
Baseia-se principalmente em extrativismo vegetal e mineral. Merece destaque também a Zona Franca de Manaus, pólo industrial.


SudestePossui parque industrial diversificado e sofisticado com comércio e serviços bem desenvolvidos. Destacam-se as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte como os principais centros econômicos do Brasil.

Sul
A maior parte das riquezas provém do setor de serviços, mas possui também indústria e agropecuária bem desenvolvidas. Destacam-se as regiões metropolitanas de Curitiba e Porto Alegre.